Nas aulas de
processos híbridos sou provocado a efetuar um diálogo intenso com meus motores
desejantes mais íntimos. Na tentativa de sair do lugar de reprodutor de uma
ação externa, do cumprimento de um desejo alheio, penetro nos impulsos que me
motivam ou não a agir. Percebo que em certa medida tenho liberdade para olhar,
entender (racionalmente ou subjetivamente), encontrar alguma ligação com o que
é proposto que ultrapasse o comando exterior. Sou dono de minhas vontades? Até
que ponto?
Minha
dificuldade, na maioria das vezes, é encontrar modos de agir e investigar que vá
além de uma ação estranha, esquisita dos sanatórios... Mergulho desde que eu encontre
alguma relação entre eu e água, senão prefiro estar sentado à areia, tomando
coca-cola. Busco fugir do lugar comum
que me parece a facilidade do sanatório. Sinto-me... Dialogo-me... Desobedeço-me...
Ouço-me... O que eu quero? Porque estou aqui? O que faço com a liberdades dos
outros?
Não quero ser
só estranheza, ser só pela estranheza de ser estranho, pois já sou estranho
pela não estranheza de ser estranho. \
O que me move????
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